Setor de Entretenimento
Por proximidade, conheço um pouco das dificuldades dos empresários do setor de eventos. Assisti de perto o desprezo com que as burocracias tratam estes empreendimentos. Se empreender, por opção e não por necessidade, neste país é difícil, neste setor é dificílimo! São legislações que se contradizem, variados órgãos de controle, corrupção e, sobretudo um total descompromisso com a atividade econômica. Sem falar, da mais genuína “jabuticaba” brasileira: a meia-entrada. Em nenhum outro lugar do planeta, faz-se “política pública” às custas do empresário.
Neste segmento o empresário é, de fato, desrespeitado pelos órgãos públicos. E olha que estamos falando de uma indústria (do entretenimento) que corresponde a cerca de 9% do PIB brasileiro, conforme dados do Ministério do Turismo. Percentual semelhante ao setor de saúde.
Na semana passada, foi aprovado, na Câmara dos Deputados, o PERSE – Programa Emergencial de Recuperação do Setor de Eventos, de autoria do deputado Felipe Carreras, de Pernambuco.
O projeto lei 5638 (que ainda precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pelo executivo) prevê o parcelamento de débitos de empresas do setor com o fisco federal, para compensar a perda de receita em razão da pandemia.
Nada de muito, relevante em termos práticos. Mas importantíssimo para colocar luzes sobre o setor.
Parabéns à iniciativa do Deputado!
O artigo cuja leitura recomendo (link a seguir) trata bem do tema: https://lulacerda.ig.