No Tempo do Getúlio
Semana que se acaba. Ano que se inicia. Tomam posse aquela indecente quantidade de ministros e a reeleita presidente Dilma.
Como não havia visto no circuito comercial, assisti ontem, sábado, ao filme “Getúlio” em minha casa de Araras. Aqui, junto ao som dos grilos, pude refletir um pouco a respeito daquela época e da atual. Que falta senti de um Carlos Lacerda, para “gritar” com a sua veemência, contra tudo o que estamos assistindo, de braços cruzados! Que falta senti, até mesmo de Getúlio. Sem contar, é claro dos coadjuvantes, não menos importantes, daquele período de nossa história tais como Tancredo Neves e o Gal. Zenobio da Costa, seus ministros, além de Gustavo Capanema e Afonso Arinos, respectivamente, situação e oposição no Congresso.
Por muito menos Getúlio quase foi deposto o que não ocorreu por conta do suicídio. Enquanto isso, acabamos de reeleger esta senhora representante de um grupo que quer, e está conseguindo, literalmente, “levar o Brasil para casa!” A Petrobrás, por exemplo, já está no bolso!
Neste final de semana, de férias, na praia, nossa ilustre e (in)competente Presidente, já começou a desmoralizar, publicamente sua nova equipe econômica, desmentindo o seu ministro do Planejamento Nelson Barbosa em relação a revisão da fórmula de reajuste do Salário Mínimo.
Foi apenas o primeiro lance de muitos que assistiremos. Fico pensando se não precisaríamos de um Gregório Fortunato, para dar uns tirinhos por aí, só que desta vez, do lado da oposição?