Meritocracia

No capitalismo recente o termo “meritocracia” passou a ser a fórmula mágica para o sucesso dos negócios. Ela é sedutora. Oferece uma alternativa ao nepotismo e aos privilégios onde pessoas ocupam emprego ou posições por favorecimento ou indicações.

 Existe a crença que ela oferece uma oportunidade de competição através do talento.

 Será isto uma verdade irrefutável?

 Segundo Michel Sandel, filósofo, professor de Harvard e autor do livro “A tirania do mérito” (Ed. Civilização Brasileira – 2020), isto é falso.

 O que ela gera é a divisão entre vencedores e perdedores. Só que boa parte dos “vencedores”, por este critério, não o foram por mérito. Em geral venceram porque tiveram vantagens por nascerem em famílias com mais condições.

 O respeito mútuo é um bom caminho para substituir este critério. Compartilhar conhecimento parece ser a alternativa. Caso contrário, a meritocracia passa a significar o oposto de democracia.

 Neste sentido, as escolas têm papel preponderante. Cabe a elas, reconhecerem os alunos com mais habilidades e os imbuírem da responsabilidade de compartilhar o conhecimento para o bem comum.

 Vale a reflexão e a leitura!

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