Estudar em escolas de primeira linha é positivo ou negativo para o desenvolvimento de um empreendedor?
Este é o teor do excelente artigo de Luke Johnson publicado no jornal Valor Econônico neste início de 2012 – dia 2 de janeiro p. D8 Caderno Eu & Carreira – intitulado “Empreendedores não precisam de escolas de primeira linha”. Menciona a inexistência de correlação positiva entre os elevados custos que hoje as escolas americanas apresentam e seus resultados em termos empreendedorismo. Maisainda cita de forma contundente algo que muitos desconfiam mas que poucos têm coragem de dizer: “Pessoas que venceram por seu próprio esforço muitas vezes dão mostras de encarar de forma incoerente o ensino superior. Embora tenham obtido sucesso sem ele, querem que seus filhos usufruam de toda a aprendizagem formal disponível”
O que é possível depreender disso é algo muito simples: As escolas de modo geral isto é, tanto aquelas situadas acima do Equador quanto as daqui, ainda que algumas menos do que outras, treinam seus pupilos para serem bons empregados e, quando muito, bons empresários isto é, aqueles que dirigem e colocam ordem naquilo que os empreendedores de sucesso criam ou transformam. Estes últimos sim, as verdadeiras locomotivas do capitalismo que sempre impulsionou o mundo, são indivíduos que apostam e que têm mais facilidade de “tomar” risco; que conseguem enxergar as oportunidades antes do resto dos mortais. Infelizmente, e por mais paradoxal que isto possa parecer, aquilo que a imensa maioria do “bons alunos” não consegue. Pior ainda, os pais, mesmo aqueles empreendedores natos, procuram minimizar seus riscos quando o assunto é educação dos filhos. Preferem ver seus filhos bem treinados e bem empregados do que, permitir que eles aprendam mais na escola da vida, na escola daqueles que aprenderam a simplesmente, fazer. Fazer acontecer.
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