Do planejamento estratégico à formação de um conselho: Uma boa prática de gestão ou apenas mais um modismo?
Sempre existiu e continuará existindo temas que entram na moda do mundo dos negócios. Tivemos a época do Planejamento Estratégico. Seus resultados eram (e ainda são) obtidos após um enorme dispêndio de tempo e recursos. Não que este esforço não tenha utilidade. Ocorre que muitas vezes seus resultados, resumidos em três palavras mágicas – Missão, Visão e Valor – servem apenas para serem pendurados no elevador da empresa. O que isto quer dizer? Que de nada adianta este movimento se o resultado não for metabolizado por toda a companhia, do boy ao presidente. Agora escalamos para o patamar da governança corporativa e vivemos a onda da formação de Conselhos. Médias empresas passaram a entender que sua constituição é de fundamental relevância para avançar na busca de importantes fatores relacionados às boas práticas de gestão. Mais facilidade ao acesso ao capital, redução de conflitos, melhoria de processos, sucessão e transparência, são alguns deles. Cada um destes tópicos, merecem ser tratados de per si. Por ora vale pontuar que, assim como o Planejamento Estratégico, a formação de um Conselho pode ser absolutamente fake ou disfuncional se for criado apenas para seguir a moda.