A Crise, e o Natal – Muitas Emoções
Não chego a ser um sujeito “otimista” mas tenho, por temperamento, uma visão de mundo bastante positiva.
Tenho uma certa preguiça daqueles que passam a vida enaltecendo os países mais avançados sempre querendo lá estar ao invés daqui. Chego até a ver nisso um jeito meio que “middle class mind” de ser.
No entanto, chegar a um final de ano da forma como chegamos em nosso querido Brasil chega a me fazer sentir vontade de ao menos revisitar esta minha forma de pensar.
Ler e ver no noticiário somente corrupção com todas as nossas lideranças envolvidas é de desanimar até mesmo o maior dos otimistas.
O Brasileiro consegue sempre se reinventar. Os traficantes, que já deviam estar amargurados com sua profissão comparativamente com os “ganhos”, tão ilícitos quanto, da maioria dos nossos políticos, agora devem estar rasgando os pulsos com o sucesso financeiro da nova profissão do momento: ser diretor ou dirigente da Petrobras.
Ouvir da Presidente, em entrevista, que a Petrobras vai muito bem é, simplesmente, “o máximo!” Pior, da Presidente recém eleita. Não de um Presidente em final de mandato.
Por tudo isso, só me resta assistir ao programa do Roberto Carlos para ver se vivo mais uma dentre as muitas “emoções” que este ano vivi e torcer para que em 2015 continuemos a concordar com Churchill em relação àquilo que ele certa vez disse: “…A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais que têm sido experimentadas, de tempos em tempos”.
Tenham todos, amanhã, uma noite, verdadeiramente, feliz!