Dilma e o Papa Francisco
O Papa Francisco, convenhamos, não tinha dado, até agora, nenhuma bola fora. Até que resolveu redefinir liberdade de expressão ficando em cima do muro em relação ao episódio do Charlie Hebdo. Criticou a carnificina mas também a ofensa às crenças, aos símbolos religiosos.
Isso me fez lembrar as “meninas” do período pré-pílula que faziam de tudo mas casavam virgens. Assim como não existe meia virgem não existe meia liberdade de expressão.
O mesmo não pode ser dito de nossa presidente Dilma. Afinal ela é recordista em bolas fora. Para incorporar mais uma ao seu vasto curriculum ela , invocando o fato de ser mãe (e também avó), pede clemência ao Presidente da Indonésia para que o brasileiro, pego portando cocaína, não seja executado em conformidade às leis daquele país.
Ambos os fatos me parecem uma jogada de marketing. Nada mais.
Como líder religioso e estadista mundial o Papa não deve, de forma alguma, lançar qualquer dúvida tampouco misturar carnificina – terrorismo com liberdade de expressão.
Como mãe e avó a Presidente deveria ensinar que traficar drogas não é um caminho para vida, em todos os sentidos. Tanto para quem as trafica quanto para quem as consome.