Transformando as Conversas Difíceis com Nossos Colaboradores

Conversas difíceis

O dia a dia corporativo coloca o líder de uma empresa, com freqüência, diante de situações onde, como uma decorrência de um baixo desempenho, ou de um “erro” de um executivo, ele hesita entre a sua demissão ou o prosseguir acreditando, investindo na melhoria do desempenho deste colaborador, peça importante na engrenagem da organização.

Saber como se comportar, como abordar determinadas falhas ou baixo desempenho deste executivo é sempre uma tarefa delicada para o responsável pelo processo, seja ele o CEO, seja ele o dono da empresa.


Infelizmente, temos a tendência de abordar o assunto criticando, apontando os erros, as falhas, o posicionamento inadequado do colaborador, diante do fato gerador do problema.

O resultado disso, na maioria das vezes é a outra parte, colocar-se na defensiva, justificando-se, culpando a terceiros, etc. É a tendência que temos em relutar a aceitar nossos erros, nossas deficiências, quando somos criticados. Reagimos. Atacamos, nos defendemos, ao invés de aceitar as críticas.

Claro que o criticado normalmente o é por não ter entregue aquilo que esperávamos dele ou aquilo que havia sido prometido ou contratado.

No entanto, não adianta nestes casos, ter a razão! A não ser que você queira se ver livre da pessoa que você está criticando, atacar não nos leva a nada. Mais que isso, a atitude defensiva da outra parte é culpa sua! Você o fez ficar na defensiva. A não aceitar suas críticas.

Como agir de outra maneira?

Uma das formas de obter mais sucesso neste processo é colocar-se “ao lado” (não, “do lado”) da outra pessoa, é abordar a questão como um problema a ser solucionado em conjunto permitindo a compreensão do que aconteceu sob o ponto de vista dela.

Desta forma, evitamos a crítica cujo principal objetivo é convencer a outra parte que você está certo e ela está errada. Mais que isto, evitamos a reação dela. Evitamos que ela concentre suas energias em como defender-se de você, seu “agressor”, e não na solução do problema.

Adotar esta abordagem costuma funcionar. Evita demissões, motiva e compromete colaboradores e, via de regra, ajuda, e muito, nos resultados da empresa.

Talvez dê mais trabalho e requeira um maior auto controle mas com certeza, os resultados desta prática, valem a pena!

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